E nada mais existe,
Que não uma rua deserta
Invadida pelo nevoeiro carregado
De uma chuva que não molha.
E as lágrimas desse nevoeiro
Saboreiam-me a pele fria.
Nada, não sinto nada.
Só esse vazio de um silêncio tremendo.
Margarida Almeida
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