segunda-feira, 25 de julho de 2011

dos gajos que não sabem manter o zé dentro das calças, e das gajas que se aproveitam disso.


antes demais, quero esclarecer que o assunto do post nada tem a ver com a minha vida pessoal, já para não levantar poeira e falsas suposições.

a imagem que escolhi está de partir o coração, como muita gente que anda aí que ainda não abriu os olhos vai andar. cada vez mais, oiço histórias de traições, contadas já como se fossem coisas banais. por mais mente aberta que eu possa ter em relação a montes de coisas, isto é ultrapassar os limites, completamente. contaram-me umas coisas há uns tempos que ainda hoje me fazem comichão. um gajo que tem a namorada distante, noutro distrito, a andar nos flirts com uma gaja que sabe da sua condição amorosa e que mesmo assim, vai nessa. não sei quem me mete mais nojo numa situação destas, se o gajo que não sabe manter o zézinho dentro das calças, se a gaja que pelos vistos gosta de ser a outra. é preciso ter uma auto-estima de merda e ser muito egoísta, em todos os pontos de vista, para se ser assim. opá, há coisas que não me entram na cabeça, e a existência de aves raras destas é uma delas. e infelizmente, não é o primeiro caso que eu oiço.

agora, alguém explica aqui à alminha inocente e incapaz de conceber ideias destas, o que vai na cabeça desta gente? tentar perceber os gajos já desisti, têm uma pila e, pelos vistos, é isso que define a maior parte deles. sim, porque se o que determina quem somos são as nossas escolhas, e se as escolhas deles são baseadas nos seus níveis de testosterona... não há muito mais que se lhe diga, não é? 
mas as gajas? que se controlam bem mais facilmente, a menos que sejam ninfomaníacas (o que não é o caso de todas as situações de que tenho conhecimento), ainda andarem com merdas? e, muitas delas, ainda se tornam completamente psicóticas ou com uma necessidade de se auto-afirmarem medonha... 

confesso que sou bastante feminista e que defendo muito as mulheres, principalmente no que toca a estas situações. mas cada vez mais me envergonho de certas pessoas que se afirmam mulheres. para mim, não passam de lixo, uma amostra de gente que só merece ser cuspida em cima. já tento nem chamar-lhes de vacas ou de cabras porque essas ao menos dão leite e são úteis para a sociedade. 

é preciso ser um estropício miserável para se fazer isso a outra mulher. ou um homem fazer isso a outro homem. é preciso ser mesmo baixo, sujo e porco. saber claramente o que se está a fazer, completamente cientes da realidade, e ainda assim ser um lixo desses. é que uma coisa, é confessar os sentimentos por alguém que está comprometido. ou ainda cair nas ganas daqueles que se aproveitam dos mais genuínos sentimentos de outrem para ter duas diversões. outra coisa é dizer "deixa-me ser tua amante" ou mandar frases picantes só para ter pila. 

é nojento. é imoral. é de gente sem escrúpulos. é egoísta. é de gente que não tem noção. agora falo na minha condição de mulher. é deplorável que uma mulher faça uma coisa destas a outra, mesmo que não a conheça. essas 'mulheres' que possuem o mesmo sexto sentido, a mesma sensibilidade (que maior ou menor, é sempre mais sensível que os homens), o mesmo desejo de um final feliz, dispõe-se a destruir algo que, também, só é destruído se o zézinho não se souber controlar? é um desrespeito total por ela, por ele e por si mesma. é ser rebaixada à condição de amante, satisfazendo apenas o fetiche de poder ser apanhado. sinceramente? querem arriscar-se a ser apanhados, pegam no vosso real companheiro ou companheira e vão fazê-lo num sítio público. agora envolver sentimentos... saber que dali só vão sair pessoas magoadas e um desespero e desilusão enormes, misturados com uma sensação de nojo? não, amigos e amigas, eu não percebo. essas 'mulheres' querem o quê? uma relação à base de pila?

acho que me fico por aqui. fique só bem claro o nojo que sinto por gente desta, miseráveis que preferem os atalhos, as curtas, as rapidinhas. não há nada de mal nisso, desde que não implique uma marca gigante e negativa na vida de outra pessoa, que nada pôde fazer; ou a destruição de famílias e disputas em tribunal. é tudo tão desnecessário... porque não simplesmente pôr um fim à relação? porque não simplesmente esperar que o outro ponha um fim à sua relação? enfim.

fico-me por aqui, isto é um assunto que tem pano para mangas mas que gira à volta do mesmo. fica a pergunta: esta gente tem princípios? valores? auto-estima?

e que se lixe a linguagem brejeira que ando para aqui a usar. é a verdade nua e crua e quem não a aguenta que não se sujeite a isso.


1 comentário:

Tânia Gil disse...

Concordo contigo. Não sei o que passa pela cabeça de uma rapariga para aceitar ser "a outra", é deplorável.