segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

O que acha

Muitas vezes posso ser parva, dizer coisas sem sentido, estupidezes sei lá..
Posso parecer-te uma autêntica criança, posso não ter a mesma sorte que tu e tirares conclusões erradas.
Posso não ter a mesma opinião que tu.
Posso parecer o que não sou. Posso ser o que não pareço.
Mas sabes..? Sou feliz.
Neste momento, estou parva de felicidade. Tenho-te de volta, é por isso. Será que vai durar? Só o tempo dirá.
Mesmo que também digas coisas que não gosto lá muito, ao menos já falamos.
Mesmo que a nossa amizade não seja a que eu sonhei, ao menos é uma amizade.
Mesmo que não te seja o que tu és para mim, ao menos sou-te algo.
Mesmo que não mo digas, ao menos vivemos.
Só o tempo dirá, só o tempo apagará o passado.
Só o tempo impedirá, pouco a pouco, de me lembrar de tudo o que passámos.
Muitos olham, alguns perguntam. Eu apenas sorrio e penso "estás de volta!".
Não és perfeito, eu também não. Mas deixa o tempo correr.
Agora cada um faz o que acha que deve fazer.
Agora cada um diz o que acha que deve dizer.
Agora cada um cala quando acha que deve calar.
Agora cada um ama o que quer amar.
Agora cada um tem o outro no coração onde acha que deve ter.
Agora cada um vive o que acha que deve viver.
E se eu tanto escrevo, é porque tanto sinto.
A correspondência nunca foi o meu forte, e a interpretação correcta também não.
Amo-te como amigo, e sabes do que falo.
E voltei a correr em direcção ao mar e a contar-lhe o que acho que devo contar,
ele há-de guardar o que acha que deve guardar.

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