domingo, 27 de julho de 2008

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Não me tratem como uma criança. Isso não.
Às vezes é preciso ralharem comigo, e até levar uma chapada mas pá eu já não sou criança nenhuma. Posso ser sonhadora, mas ingénua não. Detesto a sensação de superioridade alheia, só porque têm algo que eu não tenho. Eu não sou estúpida, tenho esperança, raramente desisto. E dizem-me que não sei quando devo desistir. Pois não, não sei. Mas sei quando não devo desistir, e hoje digo: eu não desisto. Não desisto de dar o meu máximo, nunca me fico por aqui. Tenho sonhos parvos, quero ser algo simples quando esperam de mim algo grande. Não quero medicina, engenharia, direito, história... Quero escrita, apenas e só. Não quero a concretização de amores impossíveis, não quero sonhos vulgares, não quero realização pessoal pelo dinheiro ou pela quantidade de pessoas que me admiram. Quero que apenas uma pessoa me ame exactamente pelo que sou, quero poder sonhar mais alto que o céu e que a admiração seja querer bem. Quero provar a todos que não desistir, mesmo correndo o risco de nos magoarmos, é a melhor solução.

Já o provei uma vez, prová-lo-ei muitas mais.

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