A exaltação sempre foi uma parte de mim. A intensidade dos sentimentos, o exacto momento. Sempre senti a força das emoções, uma onda que não dava oportunidades de parar por um segundo. Aqui, agora, ali, rápido, vem, foge, em casa, na escola, dentro fora, cima, baixo, bem, mal, mais ou menos, talvez, claro, jamais, porquê, porquê, porquê, o que foi, não voltes, desculpa, amo-te, adoro-te, odeio-te, lágrimas, sorrisos, abraços, chapadas, sentimentos, emoções, pensamentos, acções ...
Parou!
Sempre tive uma tendência grata e desgastante em dar mais do que se está à espera. De querer surpreender, de valorizar... e de ser valorizada pelo que realmente sou.
Mas um dia , depois de várias lições de vida , depois de mudar pelos que mais amo, aprendi que se eu não me valorizasse a mim mesma, não valia a pena esperar que mo fizessem. Tive de ignorar certas coisas, e estar atenta a outras. No entanto, não foi preciso mudar a minha personalidade... A única coisa que fiz foi destacar as minhas qualidades e apaziguar os meus defeitos.
E aí descobri que sou muito mais feliz sentindo o bom mais profundo, e não deixando o mau vir à flor da pele.
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