domingo, 16 de novembro de 2008

tuntss tuntsss tuntssss

"Não gosto de espaços de diversão nocturna. Até porque não os considero "de diversão". Para mim são só espaços nocturnos.

Não compreendo qual é o prazer de estar ali, com gente que salta freneticamente ao som do que me dizem ser "música". Agora a sério, os electrodomésticos da minha cozinha são mais melodioso que aquilo! Que me interessa que seja o DJ Xiribi e o MixMaster Troc'óPasso quando até o meu micro-ondinhas e frigorífico soam melhor?! já para nem vos falar do esquentador, que só foi rejeitado no casting da Operação Triunfo por ter um som muito metaleiro.

Mas já diz o povo (e o povo vai ao BES): se não os podes vencer, junta-te a eles.

Então toca de me misturar com os locais e reproduzir os seus rituais.

Para alguém destravado como eu, dançar ao som de [punktspunktspunkts] é uma tarefa deveras complicada. Por isso, para facilitar, sempre que me vejo numa discoteca rodeado de gente a "curtir um som" pratico um exercício que me ajuda a ir na onda -imagino um símio em chamas.

->e se eu fosse um chimpazé? e se estivesse a arder?

a partir daí é só interpretar o papel de primata em pânico e quando dou por mim, já estou infiltrado no Clã a dançar/imitar um macaco em churrasco. Como A língua inglesa fica sempre bem e nunca atraiçoa ninguém, chamo a isto o «Burning Monkey Style»”

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