porquê?

Passou tempo, o laço desfez-se e os verbos que estavam no presente transformaram-se em pretérito imperfeito. Exacto, uma acção inacabada. Eu gostava de ti. Neste momento, não gosto. Por incrível que pareça, não te suporto mesmo quando falo em ti. Mas algo ficou por dizer, esclarecer, desabafar. Apetece-me esfregar-te tudo o que me disseste e questionaste, e perguntar: PORQUÊ? Porque é que de cada vez que o sentimento desvanecia tu falavas como se fosse correspondido e eu era a ceguinha que não via? Porque me perguntavas se amava duas pessoas ao mesmo tempo? Que te importa? Por que é que te importava...?