quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

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Oiço alguém a bater à porta, e em poucos segundos, tenho-te a segredar ao meu ouvido o quanto me queres. Beijas-me.
Fico estática, a olhar para ti e perguntas-me o que se passa. "Começo a acreditar que finalmente estou no sítio certo". Só se ouve o canto da chuva lá fora, e, por momentos, acho mesmo que consigo ouvir o acelarado bater dos nossos corações. Quero-te.
Desejo-te a cada segundo que passa, penso em ti a cada passo que dou, vejo-te nas folhas do Outono e nas flores da Primavera, encontro-te em cada música que oiço. És a paixão que parece não cessar. E olhas-me.
Envolves-me nos teus braços, as nossas almas fundem-se e o tempo pára. Os ponteiros do relógio começam a contrariar a sua própria ordem, a lua vem de dia e o sol vem de noite. Beijas-me outra vez. Sinto-te.
Desvias os meus cabelos molhados e sinto os teus lábios no meu pescoço. Entrego-me totalmente ao momento. Aos arrepios que me provocas. Como é que consegues? Ser meu zen, meu nirvana. O paraíso tão perto.. E ao mesmo tempo o meu pecado de prazer, a minha maldição? Sorris-me.
Beijas-me a mão e eu puxo-te para mim. Não quero que me largues, nunca. A minha sede de ti é incontrolável. Beija-me uma vez, eu beijo-te outra, e permanecemos assim o resto da noite. Amo-te.
Margarida
15:00 - aula de economia com a Frazão :P

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