segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

sem título

Conversei com o mar, numa ausência tua.
Engraçado como os meus olhos se assemelharam ao doce ondular da água salgada. Há segredos que o coração não mantem por muito tempo, e é impossível calar a voz que quer falar. As dúvidas e incertezas que me mantêm cambaleando numa ponte de cordas, descoordenavam (e suspeito que ainda descoordenam) o meu ritmo, atrofiando o compasso das pulsações.
Não tenho maneira de te explicar o que preciso de ouvir para que me possa sentar na areia sem me cortar num vidro perdido que alguém deixou por aí.

Ainda assim, tal como a maré, depois de te ires, eu sabia que voltarias.

1 comentário:

Anónimo disse...

muito bom mesm...
acho que cada vez te espressas melhor...cada vez tax a escrever, mais espectacularmente.
bjsss su