O que é que eu faço agora?
Por muitas direcções que me dêem, por muito que me apontem caminhos nenhum deles parece o correcto. Não é o que quero seguir. Mas e depois? Será que quero seguir?
E as perguntas que me assaltam de tempos a tempos, barafustando toda a minha sanidade mental (que, maravilha das maravilhas, já não é muita). Há muito que a concentração se foi. Talvez seja só uma má fase, uma má influência das partidas que o destino insiste em pregar. 'Já é altura de dar certo.' E é nestas alturas em que encontro sempre aquelas frases fantásticas que são como um balde de água fria para acordar para a realidade e ver as coisas com olhos de ver. Verdades incontornáveis, parece-me.
And I'll never give myself to another the way I gave it to you
I guess that's what I get for wishful thinking
E isto vem baralhar (ainda mais) todo sistema até hoje criado e desenvolvido.
A matemática já ficou para trás, e o trabalho de português também. Agora apenas pairo a ouvir-me a preparar para o pior.
Já é altura de dar certo.
É desesperante a espera para ser feliz.
Já devia dar certo, já devia sentir aquela melhor forma de estar outra vez.
Já é altura de dar certo.. (E vou repetindo isto para mim própria, como quem está numa montanha russa a dizer: "não vai acontecer nada.. não vai acontecer nada..." e chega ao fim e mija-se de medo)
Já nem a música me aconchega.
It's gonna take a miracle to bring me back
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