quarta-feira, 6 de maio de 2009

non writing II

Parece-me que vai começando a ser habitual, escrever sobre nada.
Já escrevi o suficiente sobre coisas sólidas, concretas, garantidas ou não. Agora escrevo sobre nada , e quem quiser ler nas entrelinhas... Força aí.

Adoro surpresas (sarcasmo, dos grandes).
Odeio supresas, aquelas surpresas do género: "Descombina tudo o que tens combinado para a semana, vamos para a Madeira", ou então chegadas inesperadas de um progenitor bastante mais rigído. Lá se vai a liberdade. Não que não goste da minha família, eles não têm é mente aberta para a minha personalidade. Dizem que tenho mau-feitio. Talvez seja verdade. Outro significado para o regresso inesperado: discussões, bem-vindas de novo!
O facto de ter na mesma casa alguém tão parecido comigo dá este resultado. Como aqueles imans que repulsam o mesmo pólo. Exactly the same thing.

E - reviravolta na conversa - na aula de Inglês, de vez em quando frito a pipoca. O meu caro colega Ricardo olha para o texto que eu estava a fazer e "estás a escrever um texto sobre espinafres?", ao que o meu outro caro colega Vasco me diz "Margarida, vieste de pijama para a escola?". Positivo, gente, isto são calças do indiano. NOT PIJAMA ! -.- Vá lá que o António me compreende e até achou engraçado a "mudança de estilo". all this = conversa sem jeito.
Que se lixe, escrevo o que me apetece. É a piada do non-writing. Supostamente teria de escrever palavras bónitas, e sentimentais como é habitual em mim. Vá lá, que até a turminha já reconhece isso (mas eles não gostam de lamechices, falta de arte coitados :P).

I don't wanna be that mistake.
Frase do dia, porquê não sei. Identifico-me.
Ou como o meu melhor amigo me disse: "quando vier, que seja para ficar"
Yeah, I'm blue. Véri véri blu.

E assim termino, deixo-vos a pensar (ooouuu não):

"quando vier, que seja para ficar".

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