Não sei que tipo de lição me estão a tentar ensinar, mas duvido que tenha de ser eu a aprende-la. Já ninguém quer saber de ninguém. Todos estão a ceder a esta sociedade pavorosa, a esta mentalidade de "cada um por si". E são os que menos esperamos que de vez em quando nos brindam com uma desilusão. Se fosse uma pequena zanga... Bom, todos as temos. Agora esta moda de não querer saber, não se importarem minimamente com o facto de perderem amigos ou de não estarem a agir bem para com determinada pessoa. Opa, isso é que não. Parece que deixamos de existir, se não formos nós à luta. Deverá ser sempre assim? O tango não se dança sozinho, e é impossível ganhares orgulhosamente no jogo de puxar a corda, se o outro lado simplesmente a larga. Ainda ninguém abriu os olhos ao RIDÍCULO da situação? Ou serei só eu?
Estaremos todos a ceder à arrogância caraterística de pessoas que só se preocupam com o seu rabinho, e a mandar dedinhos do meio sempre que alguém nos vem incomodar enquanto fazemos cortesia a nós próprios? O que é feito do fazer parte da vida uns dos outros, da união? Do querer saber, do querer bem? Da amizade? "Não te esqueças que, acima de tudo, és responsável por aquilo que cativas". Se assim é, porque descuidamos tanto de quem já nos foi muito?
O mundo está parvo, só pode. E, para grande espanto meu, a percentagem dos que resistem (pensava eu que resistiriam!) a ese snobismo está a diminuir. De dia para dia...
"Esta vida? É sempre a perder.
Ninguém dá valor ao que tem. Nem quando perde, pois se acostumam à perda"
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