sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

às pessoas que sabem tudo:

Ontem passei-me. Se há coisa que detesto é que as pessoas falem da minha vida como se soubessem um décimo dela. Lá por terem sido minhas confidentes durante meses não quer dizer que me conheçam assim tão bem. Chateia-me quando se intrometem na minha vida para mandar bitaites. Anos de vida não são sinónimo de maturidade, nem as experiências por que passaram são dados generalizados e adquiridos. 

E eu é que ainda sou a arrogante. Que não dá ouvidos às pessoas. Pois não. Não dou ouvidos a quem não sabe do que fala. A história da minha vida no último ano, do qual ela praticamente nem fez parte, não dá para ser contada em hora e meia. E falar dela como se nela tivesse participado...

Se não sabes do que falas, ao menos cala-te para ouvires.
Mas nem isso, não vale a pena.
Ela é que é a mais velha, ela é que sabe tudo.
As histórias são todas iguais.
(É pena é eu não acreditar nisso)

Nem os meus melhores amigos me fazem isso, porque é que hei-de aceitar tal atitude de uma pessoa que apenas me é conhecida? Não bastou ter feito porcaria da primeira vez, está a ver se se enterra pela segunda. 
A segunda vez que erras, já não erras: escolhes errar.

"Tu não o conheces, acredita que não fazes uma pequena ideia do que tem acontecido"
"Nem quero."
"Tudo bem."

E é assim que as pessoas que, na mesma medida em que nos atiram à cara que nós as afastámos, nos afastam das suas vidas.

Os amigos, definitivamente, não nos fazem isto.
Não ficam contentes com algo que nos põe triste.
Não fazem o maior ar de desprezo quando falamos de algo que, embora tenha momentos difíceis, nos faz feliz.

Tenho dito.

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