conhecer uma pessoa marcante, parte II.

Há pessoas que nos tocam. Sabe-se lá como, há pessoas que nos tocam o coração de uma maneira completamente arrebatadora. Ela começou com um sorriso. Foi a minha primeira luz num ano de escuridão, uma lufada de ar fresco no meio do inferno em que vivia. Com ela, aprendi a relativizar as coisas. Foi uma questão de horas desde as primeiras palavras trocadas até arranjar um cantinho para ela no meu coração. 

Foi este ano que a conheci e já tem um lugar que ninguém lhe tira. Ela é, sem dúvida, uma pessoa marcante. É uma mulher com uma história de vida com um grande enredo, com um sorriso extraordinário, de uma doçura que derrete e de quem eu sinto muita, muita falta. Não vivemos propriamente perto, mas também não é assim tão longe. Mas fosse só a distância a complicar! Os horários desencontrados, a faculdade, a nossa própria vida... Nessa confusão citadina parece só existir espaço para a saudade.

Saudades de horas às mensagens, saudades daquela felicidade quase-infantil que ambas sentíamos por esta amizade, saudades de veres em mim um verdadeiro apoio. Saudades, acima de tudo, nossas. Tuas.

Às vezes, só queria voltar àquele concerto e fazer tudo certo desta vez. Há amigos que se podem amar? Há. E ela... É uma delas.