sexta-feira, 3 de maio de 2013

todos os dias, algo novo #9 - Blind Dinner

Infelizmente não tenho fotografias da minha primeira companhia, mas fica aqui a da minha 3ª: o Bernardo :)
Tudo começou na Casa do Alentejo, no Rossio. Desde já digo que aconselho uma visita pois é um espaço muito giro e bastante diferente do que estamos acostumados, principalmente no meio de Lisboa. Fizemos o check-in e esperámos no hall até sermos chamados para nos dirigirmos ao restaurante e colocarmos as vendas.


As vendas permitiam-nos ver a comida mas não a pessoa que estava a nossa frente, o que transformou aquelas conversas constrangedoras com estranhos em conversas super divertidas e interessantes! Cheguei mesmo a conseguir brindar com o Duarte, a minha primeira companhia e com quem estive mais tempo pois antes do jantar começar oficialmente já estávamos de olhos vendados e a conversar (e a comer claro!). 

As rotações eram feitas de 10 em 10 minutos e as pessoas que se levantavam para trocar eram alternadas. Isto é, uma vez trocava um lado da mesa, outra vez trocava o outro. Sempre com a ajuda do staff, claro.





Uma das situações caricatas do Blind Dinner foi ter conversado com uma família que tinha vindo jantar para celebrar um aniversário e achavam que iam comer de olhos vendados por ser uma experiência gastronómica diferente e quando deram por eles estavam a conversar com pessoas que não conheciam de lado nenhum, maioritariamente mais novas. Foi muito giro. Um deles era director de um hotel em Cascais e oferecia-me uma entrevista para estágio caso acertasse no nome do hotel, mas falhei redondamente e só quando perguntei à filha é que soube. Mas foi uma conversa gira!



Falei também com dois professores da ESHTE, um dos quais é meu professor este semestre, o qual comecei a conversa a tratar por tu e quando percebi quem era passei a tratar na terceira pessoa x) Descobri que ele andou a viajar pelo mundo numa Academia de Dança Contemporânea e achei mesmo interessante!

O outro professor era de GLAT, de Anatomiofisiologia (acho que é assim que se escreve...) e tratei-o sempre por tu. Contei-lhe dos meus planos de Gap Year e foi a primeira pessoa a dizer que era das melhores coisas que eu podia fazer pois é uma aprendizagem imensa que não se tem nos livros e perguntou-me se eu estava preparada para o imprevisto. Foi uma conversa muito gira também. Sinceramente, acho que foram todas.


No final do jantar, retirámos as vendas e foi muito engraçado ver as caras das pessoas com quem estivemos a falar! Houve umas actuações de entretenimento e um jogo parecido ao "Senhor Doutor, tenho uma dor" que provocou imensas gargalhadas. Por último, ficámos a conviver e tirámos algumas fotografias entre nós! :)

E vocês, alinhavam numa experiência destas? :)

2 comentários:

Cláudia S. Reis disse...

Apesar do conceito parecer ser mesmo giro não sei se tinha coragem! Acho que ia ficar toda tímida e não ia conseguir falar!

Cristina Cunha disse...

Que experiência gira. Eu não sou uma pessoa tímida, a maior parte do tempo meto conversa com as pessoas que estão ao meu lado (ou elas comigo) seja na rua, nos meios de transporte, nas filas, nas festas, etc. É muito agradável e saudável, e as conversas inesperadas e divertidas.