segunda-feira, 25 de agosto de 2008

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(...) e quando me aproximo, os meus lábios quase que tocam o teu pescoço e pressinto a mudança. Depois largo-te e ficas louco, querendo voltar ao arrepio que te provoco. Eu sei, sei disso. E todos à nossa volta também o sabem. Mas tu queres esconde-lo e ao mesmo tempo mostrá-lo, queres tê-lo e queres larga-lo, e de toda essa contradição resulta um desejo apagado aquando da minha presença. Essa chama que arde intensamente quando sabes que estou onde tu queres estar comigo. Talvez uma próxima vez...

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