terça-feira, 30 de setembro de 2008

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São duas da manhã, não consigo dormir
A pensar em ti.
Completas o meu ser,
És a peça que faltava em mim...
São aquelas noites que me fazem sonhar, aquelas poucas horas em que decoro cada gesto teu, em que no calor de um abraço me perco no teu olhar. São essas noites por que anseio desesperadamente todas as semanas, todos os dias, todos os minutos.
Com um gesto subtil, desvias o meu cabelo e sinto os teus lábios no meu pescoço. Provocas-me arrepios de prazer. Continuamos abraçados. O bater do teu coração torna-se a melodia mais intíma do meu ser e pergunto-me porque será assim. Qual será esse teu poder que me deixa como que enfeitiçada? Minha paz, meu porto de abrigo, como eu te amo. Oh, minha vida, meu tudo, como eu te amo.
Olhas para o céu em busca de uma estrela que ambos possamos admirar, e eu peço-te para me dares a mão. Beijas-me a mão, e puxas-me para ti. Encostas a cabeça na minha barriga e eu passo a minha mão pelos teus cabelos. Penso como será se um dia o meu mundo vier a pertencer ao teu. E ironia esta a do tempo, que passa, aliás, corre quando nos sentimos no paraíso e que quando queremos voltar para ele, vai a passos de caracol. Como sinal de respeito, beijas-me a testa e dizes que tens de ir embora. Levas-me a casa e , juro, que sinto um pouco dos teus lábios, provavelmente sem querer da tua parte, quando te despedes de mim.
Abro a porta, já não se nota a existência de outras pessoas nesta casa. Subo as escadas com os ténis na mão, fecho a porta do quarto e deixo-me cair na cama, envolta em mil e um pensamentos.

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