Guardo em mim teu cheiro.
Leve e profundo, perfume do teu abraço,
De segredos guardados
e restos de alma.
Súbtil e sorrateiro.
Encontro-o sempre onde a confusão assola
Obcessão de viver do que resta,
quando podíamos bem viver do que sobra.
Sobreviver à sétima morte
Vagueando em surrealismos desmedidos,
Onde voos fazem os beijos
E ser só dá contigo.
Deixa-me dizer...
És meu pedaço de tempo que me foge sem querer
De que vale fugir e cantar a mágoa
Se és meu sítio e palavras de um aroma qualquer?
Margarida Almeida
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