quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Gadanhada no trombil - o dia seguinte

Tenho uma correcção a fazer do post de ontem. Afinal, o Cláudio apenas ouviu "voltem.. (tststrttststrs) cabeça". O que até nos mostra a perspicácia do nosso coordenador. Muito bem, muito bem! 
Isto porque hoje foi dia de eu perceber bem como é que tinha sido o magnífico voo da coisa e reacções afins. 

Portanto, o Caramelo queria atirar a gadanha para ao pé do outro material mas excedeu-se na força. E começou a ver aquilo na minha direcção. Ele e outros, que pelos vistos fizeram um barulhão para avisar (mas como fazem sempre ninguém ligou hehe), enquanto viam a ferramenta a voar, rodando no ar, assemelhando-se àquelas cenas de lutas dos filmes ninja. Pelos vistos, tive sorte porque se estivesse mais dois centímetros à esquerda, não estaria a escrever aqui. Sabem aqueles momentos em que parece que um segundo passa em câmara lenta, e vocês vêem a vossa vida a passar-vos à frente? 

Pois, quem assistiu à minha quase-morte viveu um desses momentos.
Imaginaram-me com a gadanha espetada na cabeça, e muito sangue; imaginaram a gadanha a cortar-me o pescoço, e muito sangue; imaginaram-me a virar a cara e a ficar com ela desfeita, e muito sangue.
O Caramelo imaginou-se a ir para a prisão por homicídio involuntário, imaginaram-se noites sem dormir com o peso na consciência, eu no hospital, o meu funeral, etc.
Bem, se não fossem aqueles dois centímetros de desvio, estava bem tramada.
Coitado do Caramelo, o rapaz nem dormiu bem, ficou todo preocupado, segundo outros, no momento ficou petrificado, não estava a acreditar no que tinha acabado de fazer. Vá, não faz mal, não morri :D

Mas ganhei um medo às gadanhas a um nível acima dos meus ombros, ganhei :|

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigada pelo elogio ao meu post. :P é uma coisinha feita à toa mas pronto...

As tuas histórias são brutais. xD