segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

História e Origem das Palavras

Há pessoas que realmente abrem portas a novos mundos. A stora Cidalina abriu-me a este. Nunca estive tão interessada em conhecer a história e a origem das palavras. É algo que eu quero mesmo estudar, como passatempo. Acho mesmo interessante. Conhecer a origem das palavras é como conhecer uma pessoa desde criança, ou pelo menos tão bem como se assim fosse. E se eu escrevo, se quero continuar a minha vida sem abdicar deste meu momento, deste meu bocado de alma, quero também honrar as palavras e conhecê-las mais profundamente. É como as pessoas. Podemos conhecer montes de pessoas, mas conhecemos melhor algumas que outras. Algumas aliciam-nos a arriscar entrar no mundo delas. Só assim entendemos a sua importância e significado. 

Já agora, fica aqui uma curiosidade que aprendi nas aulas de Português:


Sabem porque é que o símbolo de Cristo é um peixe?


ICTUS, em grego, significa "peixe". 
ICTUS é um acrónimo utilizado pelos cristãos primitivos.

I de Iesus / Jesus (na altura, a letra J não se usava)
C de Christos
T de Teos (que significa Deus)
U de Uiós (que significa Filho)
S de Soter (que significa Salvador)

Ou seja, "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador".

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E, já agora, aquelas letrinhas que estão no crucifixo? INRI

I de Jesus
N de Nazareno
R de Rei
I de Judeus

= "Jesus Nazareno, Rei dos Judeus"



Há coisas mesmo engraçadas, não há?

1 comentário:

Anónimo disse...

O peixe não se deve apenas a isso; deve-se a muitas outras coisas, como por exemplo o facto de Jesus e seus apóstolos serem considerados "pescadores de homens", ou o milagre dos pães e dos peixes, etc.
Esse também era o símbolo inicial do Cristianismo, antes do cordeiro, do cordeiro crucificado e de Jesus na cruz.
Em terceiro lugar, nas orações do século II e III d.C., o ICTUS é usado como um final, semelhante ao "amen" moderno.

Mais importante é o facto do ICTUS permitir identificar, numa época mais inicial e em que o Cristianismo ainda era perseguido, quem era - ou não - cristão; quando duas pessoas se cruzavam numa estrada, uma delas fazia metade do peixe. Em seguida, se a outra pessoa soubesse completá-lo (i.e. fazer a outra metade), é porque também era cristã.