terça-feira, 28 de dezembro de 2010

That's it. Enough!

Passei o dia inteiro a pesquisar apartamentos para alugar. Não aguento mais isto aqui, juro que não aguento. Estou tão no limite que à mínima coisa choro! Porra pá! Estou farta. Eu olho para todos à minha volta, e vejo-os a serem donos do seu tempo, a terem discussões familiares de tempos a tempos. Aqui eu faço tudo mal. Devo ser a ovelha negra, só pode! Mas esqueceram-se que eu tenho quase 18 anos e que e PERFEITAMENTE NORMAL querer a minha liberdade e independência?! Que estou farta que o meu pai me dê um calduço só porque eu estou a dizer parvoíces? Que me bata cada vez que a minha mãe não está em casa só porque lhe respondo mal? ESTOU FARTA PORRA! Ele pode ser um cretino comigo mas eu tenho de ser uma fofinha. É óbvio que não consigo ser cínica a esse ponto. Para ele(s), eu faço-me de vítima, sou mentirosa, manipuladora, influenciável, uma maria vai com todas e uma pega. Fartei-me. Eu quero qualidade de vida, já não me sinto bem na minha própria casa há demasiado tempo. Estávamos tão bem só nós as três, mas tem de vir sempre ele, ele e ele com a mania que prefere que eu o odeie do que fique mal encaminhada. MAL ENCAMINHADA? Até parece que eu ando na má vida, a ir para a cama com todos, a beber que nem um cacho, nas drogas. EU NEM SEQUER FUMO!! Eu sou uma santa, nesse tipo de coisas! MAL ENCAMINHADA? EM QUÊ?? 

É mesmo triste quando as pessoas que estão mais perto de mim são as que me conhecem pior. Para eles, eu sou péssima. Um desperdício de investimento da parte deles. E eu sei quem sou, melhor do que ninguém. E sei que não sou nada disso. Eu sou boa rapariga. E é triste ser a minha própria família a não acreditar nisso. Tentam sempre arranjar um culpado, que não sejam eles. Se eu me quero afastar deles, não é porque eu tenha encontrado algo mais engraçado. É porque por mais que eu tente, o caminho é para baixo. E eu não fui feita para viver assim. Eu quero estar feliz..

Porra!

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