terça-feira, 7 de maio de 2013

wanderlust.


O meu ensaio sobre sociologia vai ser sobre o Gap Year. É o tema que mais me desperta interesse tanto por não ser um hábito da nossa cultura como pelo facto de ser algo que eu quero fazer quando acabar o curso. 

Quando eu digo isto, as mentes mais fechadas fazem a pergunta mais chata de todos os tempos: com que dinheiro? A minha resposta é simples: com o meu. Como disse no post anterior, dou um imenso valor à liberdade e quero começar a conquistar a minha. E isso passa um bocado pela independência financeira. O Gap Year é um desafio enorme e muito, muito aliciante. É o meu espírito de aventura a vir ao de cima. Chamem-me louca, se quiserem, porque é verdade. Eu estou louca para começar esta viagem.

Ora, como não quero o dinheiro dos pais envolvido nesta viagem, obviamente que não vou ser minimamente parecida ao típico americano que estoira o dinheiro em passeios. O meu objectivo não é (só) passear. É trabalhar, na minha área e fora da minha área, profissional ou voluntariamente. E as oportunidades são mais que muitas!

Quero experimentar o Mundo. Primeiro começaremos com a Europa mas tenho um enorme desejo de visitar a América Latina e a Ásia. E a Austrália. E África. Travel freak alert! Não vou mentir e dizer que o dinheiro não me importa, porque importa. Afinal preciso dele para me deslocar em segurança e para comer também. E devo dizer também que, neste contexto, a palavra segurança é muito relativa. Os imprevistos vão acontecer.

Mas, como disse, quero experimentar o Mundo. Quero trabalhar na apanha de fruta, em estâncias de ski, em cruzeiros, fazer voluntariado em África, viver um mês numa quinta em Israel, trabalhar no Dubai, fazer voluntariado com animais, trabalhar em restaurantes, em hostels, hotéis, tocar ou dançar na rua, trabalhar em parques de diversão, até nas limpezas se for preciso! Quero aprender mais línguas e quero aprender melhor. Quero fazer workshops ou tirar cursos que me possam favorecer a encontrar um trabalho fora da minha área. 

Não tenho medo de arriscar. Sei que vou aprender muito mais do que imagino e ganhar mais experiência e maturidade. Para além disso, nasci numa família de viajantes que tem pessoas em quase todos os cantos do mundo. Cresci a ver o meu pai a ir para fora em trabalho, a ver o meu primo correr o mundo (inclusive Grécia) em trabalho e a conhecer a sua cara metade na América do Sul, a ver o meu tio a conhecer a mãe das suas filhas na China. Vi isto e muito mais. Posso dizer que tenho uma família multicultural que está sempre em andamento. 

Isto não é um capricho meu, é um sonho. E eu vou lutar por ele.

2 comentários:

Mariposa Colorida disse...

Só te posso dizer que não desistas. Eu desisti de algo idêntico pelo comodismo...Não me arrependo, mas continuo a pensar no mesmo!

Por entre o luar disse...

É fantástico este teu sonho :) Não desistas !!!!