sexta-feira, 7 de junho de 2013

praga, dia 3 (parte IV)














Depois de termos deixado o nosso cadeado na ponte, fomos finalmente para a Charles Bridge, onde vimos uns pássaros que devem ser primos das nossas gaivotas, com a cabeça e bico completamente pretos e o corpo branco. Andavam por lá imensas a voar à volta de migalhas de pão que algumas pessoas atiravam. Diziam que tocar nas partes douradas que se encontram pela ponte dava boa sorte e lá brinquei um bocadinho.




Quando chegámos ao outro lado da ponte, descobrimos o Museu da Tortura, que o Miguel queria muito visitar e lá fomos. Digo-vos, aquilo tem 3 andares e quando chegámos ao último só tinha vontade de vomitar. Ali estavam reais instrumentos que foram utilizados para torturar pessoas há anos atrás. É incrível ver como o ser humano consegue ser tão macabro e utilizar a sua racionalidade para inventar inúmeras maneiras de fazer sofrer. É um museu muito interessante mas é preciso ter estômago pois ver aquilo e ler as descrições dá mesmo um mal estar enorme.

Depois de sairmos do museu, vimos uma placa a dizer "Dancing House 500 m" com uma seta a apontar para a frente, mas estávamos tão cansados que decidimos ir para casa. Lá fomos nós, apanhar o eléctrico. Passadas algumas paragens percebemos que estávamos no eléctrico errado e decidimos sair e apanhar outro de volta para o mesmo sítio. Às tantas perdemo-nos. Decidimos comprar umas mercearias para o jantar que não sabíamos quando iríamos fazer.

Já não me lembro como, fomos parar a um sítio que até hoje não fazemos ideia qual era e vimos o rio. Decidimos ir a pé pelo rio e voltar à ponte. De repente, olho para trás e o que lá estava? A Dancing House! Depois de termos andado cerca de 8 km a pé naquele dia, andámos mais os 500 metros até à ponte e aí lembrámo-nos de como era o caminho de volta a casa. 

Ficámos completamente rotos mas foi, sem dúvida, o dia mais giro e divertido de todos.



2 comentários:

Por entre o luar disse...

Que belas fotos :)*

Mariposa Colorida disse...

Estás num sítio onde eu gostava muito de ir. Já te imagino cansada, completamente rota, mas satisfeita. Bom fim de semana!