Há uns tempos falei aqui sobre as pessoas simples e hoje queria salientar duas das pessoas que mais me inspiram, tanto como dançarinas como os seres humanos lindos que são.
Ontem, como já referi aqui, foi a minha primeira exibição oficial de contemporâneo, após 3 meses de treino. E quem diria que toda esta paixão por ver dançar e, agora, dançar começou com um bilhete para o espectáculo Lives dos BCM, oferecido pela Inês Frazão (a rapariga da esquerda) que, na altura, ainda não fazia parte do grupo. Como as coisas mudam... A Frazão entrou para os BCM, evoluiu a olhos vistos e eu ia vendo todos os espectáculos e a maior parte das exibições.
Depois, este ano comecei a fazer uns workshops por incentivo da Frazão e adorei apesar de sentir que não tinha o mínimo jeito para aquilo, no Verão fiz uma semana intensiva de dança onde conheci melhor a Ana (a rapariga da direita), que só conhecia de vista e de ouvir falar. Apaixonei-me pelo contemporâneo de tal modo que nem ficar sem metade da unha do dedo grande do pé me impediu de continuar a semana. Quando a semana acabou prometi a mim mesma que este ano nada me ia impedir de me inscrever na dança.
E assim foi. Fui para o contemporâneo e foi das melhores coisas que fiz este ano! O grupo é fantástico, todas as aulas são preenchidas com optimismo e boa disposição, muito incentivados pela Ana a quem já fiz questão de dizer o quanto admiro o seu trabalho e a pessoa que ela demonstra ser. Todos os dias demonstra acreditar em nós, colocando-nos desafios em que não nos deixa hesitar e mostra-nos o quão facilmente os conseguimos superar com muito trabalho e dedicação.
Dançar não é algo que eu queira seguir para o meu futuro, embora não diga nunca, mas é algo que me faz extremamente feliz, que me deu e dá mais confiança e que me faz crescer pessoalmente e agarrar-me aos meus objectivos, sabendo que dar-me de corpo e alma é meio caminho andado para conseguir o que quero.
Por me guiarem e inspirarem, um enorme OBRIGADA às duas.
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